quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

DRIZELA E ANASTÁCIA

Quem não conhece a história da Cinderela, mocinha sofrida maltratada por suas duas irmãs?

Ops, não pense que vim aqui reclamar das minhas irmãs não, nada disso!
Quando eu era pequena, disse uma vez ao Papai Noel que passava pela porta de casa que as duas moças na janela eram Drizela e Anastácia, minhas irmãs. Elas são bem mais velhas do que eu (seria mais educado dizer que sou bem mais novas do que elas, mas dane-se!), mas de fato a relação que mantenho com as duas nem vem ao caso.

O que está martelando na minha cabeça, e não é de hoje, é a mardita da GENÉTICA.

Por questões óbvias, trocarei os nomes delas pelos codinomes da Disney...

ANASTÁCIA. A primogênita. Olhando as fotos de infância lá estão as perninhas grossas e as bochechas gostosas. Passei minha vida toda vendo Anastácia fazer regime. Incrível a capacidade que ela tem de negar uma fatia de pizza a mais ou trocar um pedaço de bolo por uma pêra. Lembro-me bem de uma época em que ela esteve acima do peso ideal, por força de circunstâncias. Depois, caraca, a filha da mãe foi pra 55kg e não engordou mais!

ODEIO quando minha mãe diz: "Vc deveria se espelhar na Anastácia, ela está usando 38!"

MEU DEUS, COMO O SOM DE "TRINTEOITO" CONSOME A GENTE!!!!! Ainda mais vindo da boca da mãe, que pesa 49 quiletas. Mas deixarei para falar dela em outra ocasião...

Agora, DRIZELA é foda (o primeiro palavrão do BLOG!).

DRIZELA assombra meu inconsciente. Meu subconsciente. Meu CONSCIENTE!

São dezenas e dezenas de quilos em apenas 1,70m. Ano após ano tentando todas as dietas, regimes, privações... E nada. E o pacto de sangue com as Sras. Sibutramina e Anfepramona... E nada...
E daí? COMO E DAÍ?

Faça a conta: três filhas - uma magra, uma gorda e uma goiabinha duchen.
Tenho 50% de chance de me safar daqueles comentários: "Que rosto lindo tem aquela moça, pena que é fofinha, né?"

A genética nem sempre é generosa. Já fiz um balanço do que herdei da mulherada da família. Tem muita coisa legal, mas o medo de acabar como Drizela às vezes atrapalha muito...

No fundo, no fundo acho que a forma física tanto de Drizela como de Anastácia não passa de uma desculpa esfarrapada. A fobia mesmo é de não acertar nas minhas escolhas, de consumir desenfreadamente (incluindo carboidratos), de não me perceber, de romper relações com o espelho, de terminar como qualquer uma delas. Depende só de mim? Com certeza...

Mas isso aí é papo "prá mais de metro"...

Bjsssssssssssssssss!

KIFFELL - O nome científico da GOIABINHA!

Putz, eu esqueci de contar uma coisa!

Eu descobri casualmente no Google, enquanto buscava uma imagem da Goiabinha, que o nome dessa bolacha é KIFFEL, e passa longe das industrializadas. Digo, na estrutura. A caseira não deve ser dura, que quando mordemos e puxamos o recheio vem uma goiabada ressecada e esturricada...

Olha, eu vou colocar o link da receita aqui.
Só que se vc está de regime, nem clique! Eu tô me matando aqui pra não ir pra cozinha e fazer a "mardita". É a "enésima" vez que eu tento fazer regime, e pelo menos agora não vou quebrar a promessa.

Tô parecendo membro do AA: vivendo longe do vício um dia de cada vez. Imagina que louco: uma reunião de Goiabinhas Duchen dizendo: "Oi, eu sou fulana, e estou limpa há 3 dias! A última vez que comi carboidrato foi na festinha de aniversário do meu sobrinho!!!"

Amanhã eu vou prá academia cedo. Quero só ver a cara da minha Personal quando eu chegar com a maior cara lavada porque fugi dela há 15 dias. Depois eu conto.

Ok, a p... da bolachinha: http://tudogostoso.uol.com.br/receita/14157-kiffell-goiabinha-duchen.html 

Vou dormir. Antes que eu corra pra geladaira e coma um pote de sorvete de creme com castanha por cima....

Bjsssssssssssssss!!!!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

De onde surgiu isso?

Prá começar a conversa, convém que vc entenda, em primeiro lugar, o nome desse blog. GOIABINHA DUCHEN era uma bolachinha sem vergonha que eu levava de lanche na pré-escola. Hoje em dia, existem zilhões de fábricas que relançaram. O gosto da guloseima ou a marca não vem ao caso, mas sim a PALAVRA e a FORMA.
Olha só, pronuncie a palvra "duchen". Em voz alta. Isso mesmo... Repare que, quanto mais vc caprichar no "chen", seu lábio superior quase gruda nas narinas. Não dá uma sensação de algo gorducho?!
Pois é. Essa sou eu. Uma verdadeira bolachinha. (Nem pense em clicar no perfil prá me ver!) E o pior: a tal goiabinha era robusta apenas de um lado; se vc colocasse a bolachinha em pé, era uma "barriguinha" recheada.



Hummmmmmmmmmmmmmm, entendeu tudo né?
Não? Sei, a foto não favorece, né... Vamos tentar com essa então:


Uma baixinha de 1,56 com uma barriga saliente, ao ponto de ser encaminhada para fila preferencial no supermercado... É sério, e eu nem sou obesa, tá?

É a pança. Essa filha da p... que insiste em chegar primeiro.
E o resto que ganhou uma forma mais "duchenística" - braços, pernas, bochechas...

A batalha contra balança não é de hoje. Nem do mês passado. Isso vem de longa data, e tenho certeza que mt gente que acompanhar esse blog vai se identificar.

Não tenho a pretenção de fazer um diário de dietas, nem de chorar as pitangas com quem tem os olhos maiores que a barriga como eu. Acho que aqui vou poder colocar pra fora toda minha neura enquanto me preparo para perder 10 quilos. Se eu continuar a falar sem parar sobre isso, em breve serei mandada para o Zimbabwe por todos que me cercam!

Tá nessa? Já passou por isso? Realidade distante? Então, espero que vc divirta-se pelo menos!

Beijossssssssssssssss!